ter, 01/03/11
por Paulo Coelho |
categoria Todas
A glória do mundo é passageira, e não é ela que nos dá a dimensão de nossa vida – mas a escolha que fazemos, de seguir nossa lenda pessoal, acreditar em nossas utopias, e lutar por elas. Somos todos protagonistas de nossas existências, e muitas vezes são os heróis anônimos que deixam as marcas mais duradouras.
Conta uma lenda japonesa que certo monge, entusiasmado pela beleza do livro chinês “Tao Te King”, resolveu levantar fundos para traduzir e publicar aqueles versos em sua língua pátria. Demorou dez anos até conseguir o suficiente.
Entretanto, uma peste assolou seu país, e o monge resolveu usar o dinheiro para aliviar o sofrimento dos doentes. Mas assim que a situação se normalizou, de novo partiu para arrecadar a quantia necessária à publicação do Tao.
Mais dez anos se passaram, e quando já se preparava para imprimir o livro, um maremoto deixou centenas de pessoas desabrigadas.
O monge de novo gastou o dinheiro na reconstrução de casas para os que tinham perdido tudo.
Outros dez anos correram, ele tornou a arrecadar o dinheiro, e finalmente o povo japonês pôde ler o “Tao Te King”.
Dizem os sábios que, na verdade, esse monge fez três edições: duas invisíveis, e uma impressa.
Ele acreditou na sua utopia, combateu o bom combate, manteve a fé em seu objetivo, mas não deixou de prestar atenção ao seu semelhante.
Que seja assim com todos nós: às vezes os livros invisíveis, nascidos da generosidade para com o próximo, são tão importantes quanto aqueles que ocupam nossas bibliotecas
BLOG DE PAULO COELHO:http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/
Conta uma lenda japonesa que certo monge, entusiasmado pela beleza do livro chinês “Tao Te King”, resolveu levantar fundos para traduzir e publicar aqueles versos em sua língua pátria. Demorou dez anos até conseguir o suficiente.
Entretanto, uma peste assolou seu país, e o monge resolveu usar o dinheiro para aliviar o sofrimento dos doentes. Mas assim que a situação se normalizou, de novo partiu para arrecadar a quantia necessária à publicação do Tao.
Mais dez anos se passaram, e quando já se preparava para imprimir o livro, um maremoto deixou centenas de pessoas desabrigadas.
O monge de novo gastou o dinheiro na reconstrução de casas para os que tinham perdido tudo.
Outros dez anos correram, ele tornou a arrecadar o dinheiro, e finalmente o povo japonês pôde ler o “Tao Te King”.
Dizem os sábios que, na verdade, esse monge fez três edições: duas invisíveis, e uma impressa.
Ele acreditou na sua utopia, combateu o bom combate, manteve a fé em seu objetivo, mas não deixou de prestar atenção ao seu semelhante.
Que seja assim com todos nós: às vezes os livros invisíveis, nascidos da generosidade para com o próximo, são tão importantes quanto aqueles que ocupam nossas bibliotecas
BLOG DE PAULO COELHO:http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/
Oi Luciana,
ResponderExcluirli muitos livros do Paulo COelho.Aliás, quase todos. Vou lá no blog dele.
Acho que as brigas entre irmãos são mais comuns do que eu imaginava. Pelo retorno que estou recebendo desse post está dando para perceber que passamos pela mesma situação.
Quando a paciência e a argumentação comea a ir para o espaço, os livros ajudam bastante.
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/
Oiii! obrigada pelo carinho lá no blog!!
ResponderExcluirSabe que ainda tem tanta coisa dele(Paulo Coelho) que eu queria ler e ainda n li.. :-/
Um otimo domingo para vcs todos, um beijão!! ;-)